domingo, 8 de fevereiro de 2009

अ विओलेंकिया नस एस्कोलास कामो रेसुल्तादो डॉस प्रोब्लेम्स दे INADAPTAÇÃओ SOCIAL

A violência nas escolas como resultado dos problemas de inadaptação social
Resumo
Introdução
O papel da família na educação
Violência e sociedade
A violência nos jovens como inadaptação social
A violência na escola
Alunos e escola: adversários ou aliados?
Causas da violência
Prevenção da violência
O papel do educador social na prevenção da violência
Conclusão
Bibliografia
Anexos
Trabalho realizado para o módulo de "A escola e os seus agentes perante a exclusão social" do Doutoramento em Educação Social

Resumo:

A violência protagonizada pelos jovens nas escolas é uma realidade inegável. A sociedade terá que se organizar e insurgir-se activamente contra este fenômeno. De igual modo, a escola terá que ajustar os seus conteúdos programáticos e acercar-se mais às crianças. Devido às exigências, as famílias muitas vezes destituem-se da sua função educativa, delegando-a à escola. No meio de toda esta confusão, estão as crianças, que, actuam conforme aquilo que observam e agem consoante os estímulos do meio. Meio esse que por vezes oferece modelos de conduta e referências positivas questionáveis.

Palavras-chave: escola; violência; meio; família; sociedade.

Abstract: the violence propagandized for young people in the schools is a reality undeniable. The society will have to organize itself and fight actively against this phenomenon. In the same way, the school will have to adjust their programmatic contents and approach more to children. Due to the exigencies, several times families dismiss their educational function, delegate that to school. In the middle of this confusion, are the children, which actuate as they watch and act according the environment stimulation. Environment that certain times gives conduct models and positive references questionable.

Key words: school; violence; environment; family; society.

Introdução

A sociedade mundial tem sido um pouco indiferente relativamente aos seres que são socialmente frágeis e que muitas vezes adotam condutas violentas como forma de projeção e/ ou imitação.

A violência nas escolas não é um fenômeno novo. Todavia tem vindo a assumir proporções tais que a escola não sabe que medidas tomar para sanar este problema.

Pretende-se com este trabalho fazer uma breve abordagem sobre os fenómenos da violência exercida por jovens nas escolas e como tal fato é devido a problemas de inadaptação, confirmando se essa inadaptação é conseqüência do meio onde se inserem.

Ao longo deste trabalho será alvo de reflexão o papel da família na educação numa perspectiva histórica até aos dias de hoje; o fenômeno de violência e como ela se registra na sociedade; a violência nos jovens. fruto da ausência de referências positivas no meio onde se circunscrevem; análise da violência e seus implicados no contexto escolar e se poderá haver uma interação positiva ou não entre a escola e seus alunos. Serão também apontadas as causas da violência, sua prevenção e como o educador social, enquanto profissional qualificado, poderá agir na prevenção do fenômeno em questão.

Em suma, procurou-se aprofundar os conhecimentos em torno desta temática, com um intuito ávido de conhecer como a escola, a família e em sentido lato a sociedade se organiza na gestão desta problemática tão grave nos dias de hoje.


O papel da família na educação

O conceito de família nem sempre foi o mesmo, sofreu alterações de acordo com o evoluir dos tempos.

No Antigo Regime, não existia os termos criança ou adolescente, a criança não tinha infância, era considerada um "adulto jovem". A este propósito, Philippe Ariés (1988: 10-11) refere que:

"Passava-se diretamente de criança muito pequena a adulto jovem, sem passar pelas várias etapas da juventude de que eram talvez conhecidas antes da Idade Média e que se tornavam o aspecto essencial das sociedades evoluídas dos dias de hoje".

A educação da criança não era assegurada pela família. Cedo as crianças se envolviam com os adultos em atos sociais tradicionais, de ajuda aos pais, nos labores habitacionais no caso das meninas e nos meninos na conservação dos bens e negócios familiares. Era deste modo que adquiriam conhecimentos e valores essenciais à sua formação.

A família não demonstrava afetividades, embora o amor fosse um sentimento presente. A afetuosidade registrava-se nas pessoas próximas às crianças tais como as amas, os serventes, os vizinhos, etc. (Ibidem.).

Na época do Estado Novo, à esposa era-lhe incumbida a responsabilidade pela educação dos filhos, auferindo dependência econômica quase total do marido. Aliás " o pai surge como o único angariador de sustento familiar (…) se ele desaparece, não há dinheiro para comprar o necessário" (1989: 359-360). Com as alterações sociais pós 25 de Abril, a família sofreu grandes transformações, que já tinham sido encetadas noutros países já democratizados. Diminuiu o número de filhos por casal, o casamento tornou-se mais instável com um número crescente de divórcios, aumentando as famílias mono parentais e reconstruídas, as mulheres passaram a ter umas atividades profissionais, estudarem até mais tarde, auferindo de independência econômica e relegando muitas vezes a maternidade para segundo plano.

Hoje, em família abordam-se temas que eram impensáveis no passado. Os pais já não são os senhores absolutos da lei e da ordem, nem os únicos cuidadores dos bens da família. Por seu turno, as mães não são unicamente as protetoras do lar e zeladoras da educação e formação dos filhos.

O Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI (1996:95) reforça que:

"a família constitui o primeiro lugar de toda e qualquer educação e assegura, por isso, a ligação entre o afetivo e o cognitivo, assim como a transmissão dos valores e normas".

Todavia, devido às exigências aturais, os pais cedo colocam os filhos em amas, creches ou infantários. Chegam a casa exaustos de um dia de trabalho, têm ainda as lides domésticas ou trazem trabalho para casa. A criança é colocada sozinha a ver televisão ou a brincar sem um adulto que lhe dê atenção. A relação familiar centra-se prioritariamente nas necessidades físicas da criança, ou seja, na alimentação, na higiene, no descanso, …

Desde criança que as novas tecnologias imediatamente as seduzem e permitem a aquisição de novos saberes. O seu conhecimento vai progredindo através das informações que recebe do meio onde se insere, do meio familiar, do grupo de pares, da escola, dos meios audiovisuais, …

Enquanto jovens, o lazer e o convívio com os colegas têm uma importância primordial no seu processo de socialização e formação. Machado Pais (1993) refere que as culturas juvenis são fortemente viradas para o lazer, de certa forma em oposição ao saber tradicional da escola e da família, que privilegia a ordem e a certeza, o ensino e a transmissão de conhecimentos e experiências entre pares.

Embora haja uma certa continuidade na transmissão de valores de pais para filhos, a verdade é que os jovens de hoje adquirem a sua identidade não só dentro, mas também fora da família, através de discursos variados que a escola e a família poderão ou não integrar. Todavia, a família não se pode demitir do seu papel e atribuir responsabilidades aos outros agentes educativos na formação dos seus descendentes.


Violência e sociedade

Num qualquer dicionário de português, o termo violência é descrito como uma "qualidade ou estado do que é violento; força empregada contra o direito natural de outrem; ação que se faz com o uso da força bruta; crueldade; força; tirania; coação". Neste sentido, a violência significa obrigar a fazer algo, utilizando a força, a coagir alguém.

Desde sempre o Homem exerceu e foi alvo de violência. Recorde-se a bíblia que retrata uma série de crueldades das qual Jesus Cristo foi vitima; enforcamentos em praça pública; homens que lutavam até à morte nos coliseus para deleite da assistência; a Santa Inquisição que vitimou inúmeras pessoas, o nazismo e as excessivas guerras que povoam a história da humanidade.

Vários autores têm tentado explicar as causas deste fenômeno. Freud é da opinião que o Homem tem uma predisposição inata para a violência, nasce e cresce num ambiente violento, porque também a sociedade é violenta.

Anna Freud (1987:162) alude ao fato de o equilíbrio interno ser perturbado, da personalidade, do meio onde se inserem. Estudos realizados a delinqüentes comprovaram que graves distúrbios da socialização acontecem quando a identificação com os pais é desintegrada através de separações, rejeições e outras interferências com os vínculos emocionais existentes entre a criança e as figuras parentais. Reforça ainda que o cidadão normal, perante a lei, perpetua a posição infantil de uma criança ignorante e complacente, em face aos seus pais oniscientes e onipotentes. O delinqüente perpetua a atitude da criança que ignora ou menospreza, ou desobedece à autoridade parental e atua em desafio desta.

Durkeim é da opinião que a densidade demográfica, o desenvolvimento económico, social e cultural de uma sociedade fomentam as desigualdades e consequentemente os desvios à norma.

Por outro lado, Arregi Goenaga (1998:50) é da opinião que avançando no caminho da igualdade, da solidariedade, pode a sociedade observar um decréscimo da violência em geral.

As crianças assistem a desenhos animados televisivos nas quais as personagens utilizam a violência para conseguir os seus intentos, por vezes são atos nobres tais como salvar um amigo em perigo ou para salvar o planeta. O poder de sedução da televisão e a capacidade de imitação das crianças formam uma cumplicidade que pode atuar perigosamente na formação cognitiva destas. Neste sentido, Pino Juste (1998: 133) é da opinião que para estas crianças a violência é "algo normal", utilizam-na como "arma quando consideram que ela é eficaz para conseguir os seus propósitos".

Qualquer indivíduo é passível de exercer atos de violência, uma vez registrada uma ruptura com a normalidade. No entanto, num indivíduo que não tenha patologias associadas, após a ruptura, retorna ao estado de acalmia e é reposta a sua normalidade interior.

A violência pode ser revestida de diversas formas, mas num sentido restrito, pode ser definida como uma ruptura brusca da harmonia num determinado contexto, podendo ser sob a forma de utilização da força física, psíquica, moral, ameaçando ou atemorizando os outros.

A violência pode igualmente ser considerada de âmbito público ou de âmbito privado. A primeira é mais visível, influi e distorce a imagem da sociedade. É a que mais preocupa o Estado, pois é geradora de polemica. A segunda é mais recôndita, como é o caso da violência familiar, com o cônjuge ou com os descendentes.

A violência pode ainda ser de gênese estrutural ou de gênese conjuntural, sendo que a primeira afeta uma parte significativa da população e várias instituições. A violência estrutural é congênere a uma doença crônica, pois é instalada numa parte da sociedade e vai criando metástases por toda a sociedade. A sua cura reside numa planificação eficaz, coordenada entre as instituições para solucionar a problemática em questão. A violência conjuntural registra-se em momentos ocasionais e mesmo que não se vislumbre uma solução, com o passar do tempo é esmorecida. Os motins de população descontentes com as postagens ou traçados de auto-estradas são exemplos de violência conjuntural.

No fundo, os atos violentos estão sustentados por valores, crenças, sobre o bom e o mau de uma ação que força o indivíduo a operar de acordo com essa convicção.


A violência nos jovens como inadaptação social

Um ato violento só é de fato um problema se a maioria da sociedade o considerar que o é, ou seja, se for tipificado e reconhecido como tal.

A violência é na sua maior parte protagonizada pelos jovens, que se agrupam, formando sub-culturas, habitualmente no seio do tecido urbano, adquirindo formas de vestir, agir ou pensar muito características. Os hippies, os rockers, os skinheades, entre outros são exemplos bem conhecidos de grupos inadaptados aos padrões da sociedade.

Na cultura juvenil podem-se observar características muito comuns, tais como (Arregi Goenaga, 1998:58-59):


A busca de identidade, procurando diferenças contrárias à geração antecedente.


O questionar das idéias nas quais a sociedade se fundamenta na anuência das normas;


Os jovens possuem uma série de capacidades e de ideais para criar e canalizar idéias inovadoras que fazem mudar a ordem da realidade já existente;


Os jovens são os grandes consumidores dos meios informáticos e audiovisuais, sobretudo Internet, jogos por computador, televisão e música. A televisão é um dos meios que mais violência difunde e a criança ou jovem é o sujeito passivo que mais a consome. Muitas crianças vêem televisão e jogam jogos de carácter lúdico duvidoso, sem qualquer supervisão das figuras parentais. Constroem as suas personalidades de acordo com o que observam, com uma total ausência de discernimento do que é certo ou errado;


A carência de bens mínimos como um trabalho, habitação, serviços sociais básicos, nomeadamente a quebra das redes de suporte familiar, sua desagregação ausência de valores essenciais dentro e fora da família, o meio onde vive, a escola que não exerce qualquer tipo de motivação, leva a que determinados indivíduos ou grupos cultivem a agressividade face à sociedade que gerou ou proporcionou deficits tão profundos e que fazem parte das suas vivências quotidianas.

Hebe Tizio (1997:92-102) alude ao fato de vivermos num mundo capitalista, dominado pelo progresso. Este caracteriza-se por uma uniformidade e generalização dos usos, costumes e bens que são amplamente difundidos nos media. A uniformidade gera segregação, competição desenfreada, levando a que indivíduos que não podem ter a qualidade de vida que desejam optem por caminhos menos lícitos.

A inadaptação social é devida à educação deficitária por parte da família ou pelo meio onde o jovem vive (bairro degradado, alcoolismo, droga e tráfico, prostituição, detenção familiar, violência doméstica, furtos, resolução de conflitos com recurso à agressão, precárias condições de vida) fazem com que os jovens adquiram condutas de acordo com o que vivenciam diariamente. São, portanto, jovens com ausência de referências positivas.

António Petrus (1997: 26-29) refere que o conceito de inadaptação social é ambíguo e está amplamente ligado à educação social, na medida em que em sentido lato, esta está ligada à intervenção educativa em âmbitos de marginalização e inadaptação sociais.


A violência na escola

Os meios de comunicação audiovisual, não raras vezes retratam acontecimentos violentos protagonizados pelos alunos nas escolas. De fato, "inverteram-se os papéis; os métodos violentos de alguns professores eram tradicionalmente mais frequentes no mundo escolar: castigo físico, humilhações verbais…" (Fermoso: 1998:85). Actualmente, os professores não podem exercer qualquer tipo de castigo aos alunos sob pena de sofrerem sanções disciplinares, mas e os alunos? Que perfil apresentam os adolescentes que se envolvem em atos de violência nas escolas portuguesas?

Um estudo realizado em 2001 por Margarida Matos e Susana Carvalhosa baseado em inquéritos a 6903 alunos de escolas escolhidas aleatoriamente, com as idades médias de 11, 13 e 16 anos, analisaram a violência na escola entre vítimas, provocadores (incitação na forma de insulto ou gozo de um aluno mais velho e mais forte do que o outro) e outros (similarmente vítimas e provocadores) demonstram os seguintes dados bastante curiosos:


Mais de metade dos alunos inqueridos são do sexo feminino (53.0%);


25.7% dos jovens afirmaram terem estado envolvidos em comportamentos de violência, tanto como vitimas, provocadores ou duplamente envolvidos;


As vítimas de violência são maioritariamente masculinas (58.0%);


Os inqueridos que se envolveram em comportamentos de violência em todas as suas formas situavam-se nos 13 anos de idade;


Os jovens provocadores de violência são aqueles que têm hábitos de consumo de tabaco, álcool e mesmo de embriaguez. Também são os que experimentaram e consumiram drogas no mês anterior à realização do inquérito;


Quanto às lutas, nos últimos meses anteriores ao inquérito, 19.08% dos jovens envolveram-se em comportamentos violentos;


Os vitimados pela violência, são os que andam com armas (navalha ou pistola) com o intuito da sua própria defesa;


Os adolescentes que vêem televisão quatro horas ou mais por dia são os que estão mais frequentemente envolvidos em atos de violência;


As vítimas e os agentes de violência não gostam de ir à escola, acham aborrecido ter que a frequentar e não se sentem seguros no espaço escolar;


Para os actores de violência a comunicação com as figuras parentais é difícil;


16.05% das vítimas vive em famílias mono parentais e 10.9% dos provocadores vive com famílias reconstruídas;


Quanto aos professores, os alunos sujeitos e alvos de violência consideram que estes não os encorajam a expressar os seus pontos de vista, não os tratam com justiça, não os ajudam quando eles precisam e não se interessam por eles enquanto pessoas;


Em relação ao relacionamento entre grupo de pares, estes adolescentes referem a pouca simpatia e préstimo e não-aceitação por parte dos colegas de turma, a dificuldade em obter novas amizades, ausência quase total de amigos íntimos.

Este estudo vem reforçar a relevância dos contextos sociais dos jovens, aparecendo bem focados como factores desencadeadores de comportamentos violentos a desagregação familiar, a pouca ou inexistente atracção pela escola, o grupo de amigos aliados à posse de armas, consumo de estupefacientes, álcool e tabaco e visionamento excessivo de televisão.

Os comportamentos violentos na escola têm uma intencionalidade lesiva. Podem ser exógenos, ou seja, determinados de fora para dentro, como acontece nos bairros degradados invadidos pela miséria e pela toxicodependência, onde agentes estranhos ao meio o invadem e destroem; pode tratar-se de violência contra a escola, em que alunos problema assumem um verdadeiro desafio à ordem e à hierarquia escolares, destruindo material e impondo um clima de desrespeito permanente; ou são simplesmente comportamentos violentos na escola, que ocorrem sobretudo quando esta não organiza ambientes suficientemente tranquilos para a construção de valores característicos a este local. A violência pode ser desencadeada fruto de muitas situações de indisciplina que não foram resolvidas e que constituem a origem de um comportamento mais agressivo.

Para combater a violência, a escola tem de analisar a forma como é exercido o seu controlo, tem que se organizar pedagogicamente, para conseguir deter a violência não só interior mas também exterior.


Alunos e escola: adversários ou aliados?

O senso comum mostra-nos que a relação entre aluno e escola apresenta múltiplas fases ao longo do caminho do indivíduo. Nos primeiros anos, nomeadamente creche e infantário, ou mesmo ensino básico, as crianças ficam ansiosas por ir para a escola: é lá que estão os seus colegas de brincadeiras, os educadores/professores são durante alguns anos os mesmos, pelo que as relações afectivas são intensificadas e todos os conceitos são apreendidos de forma agradável e lúdica.

A desvalorização do lado afetivo, a introdução de maior formalidade no relacionamento e a constante troca de professores consoante as disciplinas, faz com que se registe um esmorecimento nesta relação entre alunos e escola.

Em Portugal, o sistema educativo tem vindo a sofrer grandes alterações. Diminuíram substancialmente os alunos do 1º ciclo do Ensino Básico, procedeu-se à obrigatoriedade da escolarização até ao 9º ano, o ensino secundário foi palco de sucessivas e controversas transformações. O panorama escolar não é muito animador, conforme retratam os meios audiovisuais: alto índice de retenções, sendo a matemática o real «calcanhar de Aquiles» de qualquer Ministério da Educação, o abandono e absentismo escolar, a violência e indisciplina no espaço escolar. Por outro lado, a exigência do Ministério da Educação no cumprimento dos conteúdos programáticos, a falta de coesão entre o corpo docente, faz com que estes se alheiem dos alunos e não tenham disponibilidade para os problemas decorrentes da juventude.

Se os alunos são provenientes de famílias organizadas com razoável cultura e escolaridade, conseguem aprender e serem alunos com aproveitamento. Contrariamente, se provêm de uma base familiar desagregada, com inúmeros problemas, rapidamente caminham para a reprovação, indisciplina e mesmo violência. A este propósito, o "Jornal de Noticias" do dia 3 de Maio de 2004 relata uma notícia de um adolescente de 13 anos que se encontra em tratamento numa clínica de recuperação de toxicodependentes e que na escola "atirava cadeiras à professora", possuindo actualmente o segundo ano do ensino básico, não sabendo ler nem escrever, somente assinar o seu nome.

Felizmente, em muitas escolas, o panorama é diferente. A comunidade educativa organiza-se mesmo que minimamente e em conjunto, professores, alunos, pais e funcionários reflectem sobre as diversas temáticas ou problemas.

A organização pedagógica da escola é o pilar essencial para a prevenção dos problemas relacionados com o abandono, absentismo, indisciplina e violência.


Causas da violência

As causas da violência são inúmeras, não sendo fácil fazer uma inventariação de todas. Não existem dados estatísticos concretos acerca do número de jovens actores e alvos de violência, no entanto, o Instituto Nacional de Estatística (INE) apresenta uma tabela onde são detectadas as problemáticas em crianças e jovens, bem como as medidas tutelares aplicadas em processos concluídos em 2001.

No ano de 1998 foram acompanhados crianças e jovens em risco num total de 2.979 indivíduos. Todavia, em 2001 o total de crianças e jovens adolescentes era de 9.504, ou seja, quase que quadruplicou. São ainda apontadas como situações de risco: abandono, negligência, abandono escolar, absentismo escolar, maus tratos, abuso sexual, trabalho infantil, exercício abusivo de autoridade por parte dos pais e outras situações de risco. Como condutas desviantes observadas nos menores, são enumeradas a prática de atos qualificados como crime, uso de estupefacientes e ingestão de bebidas alcoólicas e outras condutas desviantes. De referir que o número destas situações de perigo foram aumentando de 1998 até 2001.

Judicialmente, são descritas as medidas tutelares aplicadas em processos finalizados nos anos citados. Em 1998 as medidas foram num total de 1.619, contrariamente no ano de 1999 em que o número ascendeu às 3.701 medidas, observando-se contudo um decréscimo nos anos subsequentes. Convém ainda sublinhar que a medida tutelar mais aplicada nestes quatro anos foi a de acompanhamento educacional, social, médico e psicológico.

São apontadas como causas da violência:


A Família. É neste núcleo que as crianças e jovens adquirem os modelos de conduta que exteriorizam. A pobreza, violência doméstica, alcoolismo, toxicodependência, promiscuidade, desagregação dos casais, ausência de valores, detenção prisional, permissividade, demissão do papel educativo dos pais, etc., são as principais causas que deterioram o ambiente familiar. Normalmente, os indivíduos que vivem estas problemáticas familiares são sujeitos e alvos de violência. Há famílias que participam diretamente na violência que ocorre nas escolas. Impotentes para lidarem com a violência dos seus descendentes, acusam os professores de não «domesticar» os seus filhos, instigando a agressividade e, em extrema instância tornam-se eles mesmos violentos, agredindo os professores e funcionários;


Os alunos. O que faz com que um aluno exerça violência? Muitas vezes a raiz do problema não se centra na educação. O jovem apresenta problemas que deveriam ser direccionados para a saúde mental infantil e adolescente, para a protecção social ou até judicialmente. O cerne da questão é que muitas escolas tentam resolver os problemas para os quais não estão preparadas e que não são da sua competência. Na verdade, todos os alunos são potencialmente violentos, sendo a escola sentida como uma imposição por parte da família ou do Estado. Porque os alunos estão contrafeitos, as aulas são para eles locais de constrangimento e de repressão de desejos. Alguns alunos conformam-se e conseguem permanecer na escola sem fazerem grandes distúrbios. Outros revoltam-se, colocando em causa as normas estabelecidas, a autoridade e insurgem-se contra os professores e colegas como ato de poder e robustez física.


Os grupos e turmas. Enquanto conjunto estruturado de indivíduos, têm fulcral importância nos processos de socialização e de aprendizagem nos jovens. Influenciam certos comportamentos que os adolescentes demonstram, sendo o resultado de processos de imitação de outros membros do grupo. Em certas manifestações públicas de violência, os jovens procuram obter segurança, respeito e prestígio pela restante comunidade escolar. Numa sociedade onde os grupos familiares estão cada vez mais desagregados, este vazio é preenchido por estes grupos formados a partir de interesses e motivações diversas.


A escola. No passado, e ainda hoje se registra, alunos com menos capacidades intelectuais são estigmatizados, esquecidos no fundo das salas de aula. Ao fazê-lo, criam focos de revolta por parte daqueles que legitimamente se sentem marginalizados. A escola de hoje, que se auto-intitula de inclusiva, não o é de fato.

A este propósito Jacques Delors (1996: 48) aconselha os "sistemas educativos" a não conduzirem,

"por si mesmos, a situações de exclusão. O princípio de emulação, propício em certos casos, ao desenvolvimento intelectual pode (…) ser pervertido e traduzir-se numa prática excessivamente selectiva, baseada nos resultados escolares. Então, o insucesso escolar surge como irreversível, e dá origem, frequentemente, à marginalização e exclusão sociais."

Na realidade as escolas não estão preparadas para enfrentar a complexidade dos problemas aturais, designadamente os que se prendem com a gestão das suas tensões internas. A crescente participação dos alunos, pais, entidades públicas e privadas nas decisões tomadas nas escolas, tornou-se uma fonte de conflitos e não raramente terminam em situações de descontentamento e de agressividade. As associações de pais, quando funcionam, encaram muitos dos professores como incompetentes que aproveitam todas as ocasiões para se furtarem às aulas e recorrerem à baixa por doença, para não terem que enfrentar os alunos e os problemas daí adjacentes.


Prevenção da violência

A violência surge em contextos e em situações bem conhecidos. Torna-se imperiosa uma intervenção educativa, não só dirigida aos jovens mas a todos os cidadãos, pois todos, enquanto sociedade global somos culpados e deveremos ser chamados a intervir para contribuirmos para uma sociedade mais justa e igualitária. De acordo com Arregi Goenaga (1998: 60), a violência afigura ser uma rede complexa que se pode sobrevir a partir da educação. Esta é importante pois ensina a criança a adquirir determinados valores tais como a compaixão e a dor alheia, bem como valorizar a vida não só a sua como a dos outros. Já Rousseau afirmava que os Homens não nascem naturalmente maus, a sociedade é que os transforma. De fato, nenhum ser humano nasce violento, ou criminoso, o seu destino não está traçado após a nascença. Os seus comportamentos são fruto do ambiente a que são expostos.

Numa sociedade tecnológica, consumista e competitiva, que valoriza a aquisição de bens de qualquer forma, que só dá oportunidades aqueles que já possuem algo, o comportamento desses jovens poderá ser considerado como adaptativo. A este propósito o aludido "Jornal de Notícias" de 3 de Maio de 2004, relata o caso de um adolescente de 13 anos, que quando o jornalista lhe pergunta o porquê de tanta agressividade, o jovem responde simplesmente: " É assim que a malta vive no bairro". De fato, estes jovens não têm muitas opções, pois o meio onde se inserem, fornece-lhes a aprendizagem necessária para sobreviverem à sua maneira e assumirem atitudes que são observadas nos bairros onde vivem. É imperioso mudar o enfoque sobre a questão da marginalidade, e, consequentemente, sobre os direitos humanos. As medidas tutelares educativas só deverão ser tomadas se outras acções preventivas tiverem sido já executadas e tiverem falido. A solução última não passa somente pela colocação desses jovens em famílias de acolhimento ou lares, esperando que o sistema mude per si.. Não adianta tratar um sintoma sem primeiramente investigar a sua causa. É muito fácil rotular os actores de violência de desequilibrados, de maus, de desestruturados e não fazer nada para alterar estes comportamentos.

Como já se focou anteriormente, a educação deverá registar-se imediatamente à nascença, baseada em valores, normas e modelos de conduta, que serão inculcados no sentido de formar a personalidade do indivíduo.

Vários modelos de intervenção educativa foram aplicados de acordo com o grupo e o meio social envolvente. O citado autor, elucida que este é um campo de ação dos educadores sociais (1998: 62) e por essa razão enumera alguns aspectos que se prendem com o ato de educar como sejam os programas baseados no modelo de conhecimento e de conduta; programas de acções interventivas em relação ao meio (informação e formação sanitária, cívica, segurança, …); programa de educação para a saúde, para a paz, para a convivência, e o programa mais determinante seria a terapia grupal, onde famílias desajustadas poderiam conjuntamente desenvolver projectos de realização pessoal, familiar e mesmo de bairro por ordem a combater os problemas existentes. Nestes programas também estaria a escola, que concomitantemente com a família e as equipas de intervenção lutariam neste trabalho educativo com coerência e contundência. Uma parceria eficaz, desejável, mas talvez utópica.

As equipas de intervenção e as autarquias deveriam fomentar a participação efectiva dos cidadãos como protagonistas do seu próprio bairro, ou seja cidadãos activos e implicados no seu próprio desenvolvimento. Porém, a realidade é que as equipas são constituídas por um número de técnicos insuficientes, que têm a seu cargo inúmeros processos de famílias problemáticas, tentando resolver os problemas com medidas paliativas, que a médio e longo prazo não vão surtir efeitos positivos. A título de exemplo, o Rendimento Mínimo de Inserção (anteriormente designado de Rendimento Mínimo Garantido) constitui uma medida paliativa, levando os cidadãos a uma subsidio-dependência, quando este tinha inicialmente pressupostos louváveis com vista à inserção na vida activa, através da formação e trabalho.

7.1. O papel do educador social na prevenção da violência

O educador social é um profissional que pode agir e interactuar na prevenção e resolução dos problemas de violência. Como "profissional híbrido" (Fermoso, 1998:93), pode atuar de diferentes formas, designadamente com a família, com as crianças ou jovens, no meio onde se registem focos de violência e mesmo na escola como elemento mediador.

Apesar de haver discursos divergentes acerca do âmbito de intervenção poder ser formal, informal ou não formal, Petrus (1997: 31) diz simplesmente que "a educação social não deve ter, entre as suas competências, a responsabilidade da atividades escolar". De fato, a transmissão de conhecimentos e conteúdos programáticos compete aos docentes e não aos educadores sociais. Na opinião de Fermoso (1998:92-95), a intervenção poderá ser ao nível da prevenção primária e secundária, centrando-se a "educação preventiva primária" em campanhas de sensibilização contra a conduta violenta na escola, realizadas nas escolas, A.T.L.’s, casas da juventude, ou mesmo nos meios de comunicação social, formação de professores, pais e educadores, … A "educação preventiva secundária" seria realizar actividades de educação não formal individualizadas, auxílio pedagógico a alunos com condutas violentas, intervenção directa na resolução de conflitos, ajuda aos pais que têm filhos com condutas violentas, orientando-os na resolução de tais problemas.

O campo de ação do educador social são "os sectores sociais em desequilíbrio (…) além de solucionar determinados problemas próprios da inadaptação, tem duas funções não menos importantes: a primeira, desenvolver e promover a qualidade de vida de todos os cidadãos; a segunda, adoptar e aplicar estratégias de prevenção das causas dos desequilíbrios sociais. Noutras palavras, apesar das relações entre educação social e marginalização serem evidentes, com a marginalização não se esgota o âmbito da educação social". (Petrus, 1997: 27).

De fato, a tarefa do educador é prevenir e intervir em situações de desvio ou risco em qualquer franja mais debilitada da sociedade, de forma a criar mudanças qualitativas. Deverá exercer intencionalmente influências positivas nos indivíduos. A educação social atua concomitantemente com outros trabalhadores sociais de modo interdisciplinar na protecção e promoção sociais.

O educador social perante jovens inadaptados socialmente terá primeiramente que fazer um diagnóstico do problema para posteriormente atuar. Este trabalho terá que ser concertado com a escola e com outros trabalhadores sociais, nunca poderá ser um trabalho solitário.

Após o diagnóstico, a solução deverá centrar-se na intervenção e na erradicação da violência na comunidade onde se inserem os jovens (Pino Juste, (1998: 136), especialmente: " (…) Detectar mecanismos que possam desencadear num processo de marginalização, pobreza ou desenraizamento social e atuar"; englobar "todos os implicados na comunidade (instituições, amigos, famílias" no projecto de erradicação da violência.

A quem intervém é necessária prudência, como profissional, salvaguardando os direitos da criança e sua família.

Conclusão

A sociedade tem vindo a sofrer significativas transformações. A família, núcleo primordial de educação, tem vindo dissimuladamente a delegar esse papel para a escola, dado que é no contexto educativo que as crianças passam a maior parte do dia. Todavia, nenhuma outra instituição poderá jamais substituir as condições educativas da família, nem parece ser razoável que seja unicamente a escola a ensinar valores tão necessários para o normal desenvolvimento da criança tais como: a democracia, as regras para a sã convivência, o respeito pelo outro, a solidariedade, a tolerância, o esforço pessoal, etc. À escola não se pode pedir que além de ensinar os conteúdos programáticos exigidos pelo Ministério da Educação, tenha também que ter a função educativa que compete aos pais. No meio de tudo isto, a verdade é que a violência continua a existir e a registar-se cada vez mais na população jovem. A escola não pode ignorar que os conflitos e problemas sociais existem, e por isso tem vindo a adaptar-se como pode. E é precisamente na escola que as crianças imitem comportamentos que diariamente observam. Meios onde proliferam os maus tratos físicos e psicológicos, onde as privações, a promiscuidade, a baixa escolarização, a pobreza andam de mãos dadas. Neste campo, urge uma intervenção conjunta realmente eficaz, fornecendo à população em risco modelos de conduta adequados ao desenvolvimento afetivo, intelectual e moral de todos os implicados. Nós, sociedade democrática, somos responsáveis pelas consequências educativas das nossas acções. Terá que haver um esforço financeiro governamental, não só económico mas também a nível de recursos humanos para que programas de combate à violência e exclusão social sejam realmente concretizados e obtenham bons resultados. Não podemos deixar que as crianças se transformem em futuros inadaptados ou futuros marginais, só porque não tiveram referências positivas na infância e porque as diversas entidades educativas se foram «esquecendo» que essas crianças também necessitam de carinho, de afecto, que também são seres humanos como todas as outras crianças.

Consciente de que este trabalho é insuficiente na abordagem desta temática, pois muito mais haveria a dizer, dado que o fenômeno da violência é muito amplo e surge em variadíssimos contextos, resta então cogitar que toda a sociedade se deveria mobilizar para proteger os cidadãos de amanhã, para que não tenham um futuro sombrio, enredados em sofrimento, privações e sem projectos de vida.

Bibliografia

ALÃO, Ana Paula (1990). As mudanças na condição feminina e na família. In REIS, António. (Dir.) Portugal contemporâneo. Lisboa: Pub. Alfa. Vol. 6.

ARIÈS, Philippe (1988). A criança e a vida familiar no Antigo Regime. Lisboa: Relógio D’Água Editores.

ARREGI GOENAGA, F. (1998). Los Jóvenes y la violencia. In PANTOJA (Org.). Nuevos espacios de la educación social. Bilbao: Universidad de Deusto.

Convenção sobre os direitos da criança. [consulta 2004-04-13].

Disponível na Internet: http:// www.giea.net/legislacao.net/internacional/convencao_direitos_crianca.htm.

DELORS, Jacques [et.al.] (1996). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. 3ª Ed. Porto: Edições Asa.

FERMOSO, P. (1998). La violencia en la escuela: El educador – pedagogo social escolar. In PANTOJA, L. (Org.). Nuevos espacios de la educación social. Bilbao: Universidad de Deusto.

FERNANDES, Cadi (2 de Março de 1998). Crianças sem referências positivas. Diário de Notícias. [consulta 1998-03-02]. Disponível na Internet: http:// www.dn.pt.

FREUD, Anna (1987). Infância normal e patológica (determinantes do desenvolvimento). 4ª Ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara.

GAMEIRO, José. (1989). Uma nova visão da família e do casamento. In REIS, António (Dir.) Portugal contemporâneo. Lisboa: Pub. Alfa. Vol. 5.

Lei n.º 166/99, de 14 de Setembro (Lei Tutelar Educativa)

LÓPEZ HERRERÍAS, José Ángel (2000). Paradigmas y métodos pedagógicos para la educación social. La praxis pedagógica en educación social. Valencia: Edit. Nau llibres.

MARTINS, Ana Cristina [et.al.] (Junho 2004). A escola na comunidade local. Espaço S – Revista de Educação Social. N.º4. Odivelas: Instituto Superior de Ciências educativas.

MATOS, M., e CARVALHOSA, Susana F. (2001). A violência na escola: vítimas, provocadores e outros. Tema 2, n.º 1. Faculdade de Motricidade Humana/ PEPT – Saúde/GPT da CM Lisboa.

PAIS, J. Machado (1993). Culturas juvenis. Lisboa: Imprensa Nacional.

PAIVA, Maria Leonor (3 de Maio de 2004). "Sou um pitbull, se alguém me atiça atiro-me logo". Sociedade. Jornal de Notícias. Porto, p. 7.

PETRUS ROTGER, António (1997). Concepto de educación social. In PETRUS ROTGER, Antonio. (Coord.). Pedagogia Social. Barcelona: Edit. Ariel Educación.

PETRUS ROTGER, António (1998). La violencia como nuevo espacio de educación. In PANTOJA, L. (Org.). Nuevos espacios de la educación social. Bilbao: Universidad de Deusto.

PINO JUSTE, M. R. (1998). La violencia como respuesta en algunos problemas de inadaptación social: campos de acción de la educación social. . In PANTOJA, L. (Org.). Nuevos espacios de la educación social. Bilbao: Universidad de Deusto.

PONCE ALIFONSO, Cármen (1995). La intervención en los procesos de inadaptación social. Revista Claves de educación social. [consulta 2004-05-05]. Disponível na Internet: http:// www.eduso.net.

RASCÃO, Bruno (4 de Maio de 2004). Sampaio critica experiências permanentes na educação. Última Hora. Público. [consulta 2004-05-05]. Disponível na Internet: http:// ultima hora.publico.pt.

ROBIN, Gilbert (1974). As crianças difíceis. Uma educação orientada. s/l.: Publicações Europa-América.

SAMPAIO, Daniel (1993). Vozes e ruídos. Diálogos com adolescentes. 9ª Ed. Lisboa: Edit. Caminho.

SAMPAIO, Daniel (1997). A cinza do tempo. 3ª Ed. Lisboa: Edit. Caminho.

SAMPAIO, Daniel (2000). Tudo o que temos cá dentro. Lisboa: Edit. Caminho.

VECHIO, Silvana. (1993). A boa esposa. In DUBY, Georges e PERROT, Michelle (Dir.). História das mulheres. A Idade Média. Porto: Editor Afrontamento. Vol. 2, p.143-181.

Violência. (2004). In Dicionário da língua portuguesa. Porto: Porto Editora, p. 1724.

Anexos

Anexo 1

Para ver la tabla seleccione la opción ¨Bajar trabajo¨ del menú superior

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

In: www.ine.pt/prodserv/quadro/quadro.asp



Sónia Carla Aroso Azevedo

sonia_azevedo[arroba]sapo.pt

Universidade de Granada

Universidade Portucalense

Granada/OPorto 2004. Portugal
Dra. Eleni Papadopulos-Eleopulos, P.h.D. e professora do Medical at Royal Perth Hospital, Austrália.A Dra. Eleni Papadopulos-Eleopulos, P.h.D. e professora do Medical at Royal Perth Hospital, um hospital de ensino de University of Western Australia, e seu grupo de estudos, afirma que o HIV nunca teve a sua existência independente provada sob as exigências mínimas lógicas, discutidas completamente no Instituto Pasteur, em Paris, em 1973, para o isolamento de retrovírus, a saber:
1. Cultura do tecido supostamente infectado;
2. Purificação dos espécimes por ultracentrifugação de gradiente de densidade;
3. Micrografias eletrônicas de partículas que exibem as características morfológicas e dimensões (100-120 nm) de partículas retrovirais na densidade da sucrose (ou filtro) de 1,16 gm/ml e contendo nada mais, nem mesmo partículas de outras morfologias ou dimensões;
4. Prova que as partículas contém transcriptase reversa;
5. Análise das proteínas das partículas e RNA e prova de que estas são únicas;
6. Prova que 1-5 são uma propriedade somente dos tecidos supostamente infectados e não podem ser induzidos em culturas de controle. Estas são culturas idênticas, isto é, tecidos obtidos a partir de igualados, insalubres e cultivados sob condições idênticas, diferindo somente naquilo que eles não são supostamente infectados com um retrovírus;
7. Prova que as partículas são infecciosas, isto é, quando partículas PURAS são introduzidas em uma cultura ou animal não infectados, a partícula idêntica é obtida como mostrado pela repetição dos passos 1-5.
A Dra. Eleni Papadopulos-Eleopulos oferece uma recompensa de £ 1.000 para quem conseguir isolar o vírus HIV sob estas regras! A recompensa é oferecida oficialmente já há mais de 10 anos: até o presente momento, ninguém ganhou tal prêmio, pois nenhum cientista conseguiu isolar o HIV nestas condições! Em 1997, se referindo a esta proposição de Eleni Papadopulos, Luc Montagnier declara que acredita ter isolado o vírus, mas afirma que nunca conseguiu purificá-lo! Com isto, Papadopulos e seu grupo de estudos afirma que não está provada a existência do HIV sob os critérios mínimos lógicos exigidos pelo Instituto Pasteur de Paris!Conheça todo o trabalho da Dra. Eleni Papadopulos-Eleopulos e seu grupo diretamente em sua página em http://www.theperthgroup.com
CONCLUSÕES
Temos motivos suficientes para afirmar que não está claro quem é o verdadeiro agente causador da AIDS. Cabe às universidades brasileiras, através de seu excelente corpo docente e discente, realizar urgentes estudos e pesquisas para a determinação da causa da AIDS, para responder sob o rigor científico às seguintes perguntas:
1ª) A AIDS é causada pelo próprio HIV?
2ª) É possível afirmar sem sombra de dúvidas que o HIV existe?
3ª) Algum outro vírus ou micróbio é o causador da AIDS?
4ª) Fator VIII e proteínas externas são causadores de AIDS em hemofílicos?
5ª) Mal nutrição crônica pode ser capaz de causar AIDS?
6ª) Mal nutrição crônica, aliada às parasitoses, pode causar AIDS?
7ª) É a AIDS resultado de ingestão sistemática de drogas?
8ª) É a AIDS resultado de infecções múltiplas e subseqüentes por outras doenças transmissíveis, que acabam causando grande sobrecarga ou falência ao sistema imunológico?
9ª) Seria o AZT, e remédios semelhantes, drogas eficazes no tratamento da AIDS?
10ª) Seria O AZT, e seus semelhantes, remédios extremamente tóxicos, capazes de prejudicar o organismo humano mais do que a própria AIDS?
11ª) O AZT, e remédios da mesma classe, deprimem o sistema imunológico: está mesmo correto o seu uso em casos de AIDS?
12ª) Seria o AZT, e seus semelhantes, drogas capazes de causar a própria AIDS?
13ª) A causa da morte de aidéticos está sendo pela própria AIDS ou pela ingestão de AZT?
14ª) Se há dúvidas sobre o fato do HIV causar a AIDS, fazer soro-positivos em HIV tomar AZT não estaria condenando pessoas desnecessariamente à morte?
São perguntas que necessitam de respostas claras e unânimes por parte da comunidade científica, pois, obviamente, só há uma resposta verdadeira para cada uma delas e, o fato de haver controvérsias vindas de nomes reconhecidos dentro da comunidade científica demonstra de maneira clara que devem ser realizados urgentes estudos e trabalhos confiáveis, para o estabelecimento perfeito da verdadeira causa da AIDS!O método científico foi criado pelo ser humano para que ele não fique à mercê de mentiras ou suposições errôneas: por causa do método científico, o dito popular diz que "a ciência é a que menos mente". Tendo em vista as sólidas afirmações de renomados cientistas internacionais contestando o HIV como agente causador da AIDS, o tema obriga a uma séria e urgente investigação por parte da comunidade científica brasileira, que pode ser realizada, por exemplo, nas excelentes universidades brasileiras. Sem embargo, é muito imprudente, especialmente nos tempos atuais, não se questionar ou colocar à prova qualquer nova "descoberta", pois ela pode ser falsa e estar alicerçada em interesses obscuros de grandes capitais ou, simplesmente, estar sujeita a enganos ou erros. Tomarmos uma determinada declaração científica como verdadeira, sem colocá-la à prova no fogo dos questionamentos e testes exaustivos comprobatórios, pode trazer conseqüências dramáticas: na área médica, os desdobramentos podem ser nefastos, causando a morte desnecessária de milhões de pessoas! Imagine-se que o HIV não seja a causa da AIDS: as pessoas não estarão se precavendo contra a verdadeira causa, expondo-se a adquirir a doença; os medicamentos adotados, para uma causa errônea, jamais trarão a cura; uma vez que a verdadeira causa não seja identificada, o paciente estará se tratando portanto com medicação errônea e, ao mesmo tempo, permanecerá ativa a verdadeira causa, contra a qual não se adota medidas corretas ou medicamentos adequados, o que poderá levar o paciente finalmente à morte; se o HIV for um vírus inócuo, estaremos obrigando pessoas saudáveis a ingerirem medicamentos desnecessários, agravado pelo fato de que as medicações adotadas são extremamente tóxicas, capazes de levar o paciente à morte, pela própria medicação, a médio ou longo prazo. Por tudo isto, podemos concluir:É urgente e imprescindível que as universidades brasileiras realizem estudos, pesquisas e testes que coloquem o vírus HIV sob o questionamento científico de ser ou não a causa da AIDS, usando de todo o rigor que somente o método científico pode oferecer!Enquanto não houver unanimidade da comunidade científica sobre o tema, é recomendável que você tome como precaução todas as medidas já costumeiramente declaradas para evitar o contágio pela AIDS, como uso de preservativo nas relações sexuais (embora a proteção oferecida pelos preservativos seja, na melhor hipótese, de apenas 65%), evitar o contágio sanguíneo pelo vírus HIV, por transfusão de sangue sem teste de HIV ou utilização de seringas ou agulhas não esterilizadas (como normalmente acontece numa roda de usuários de drogas) e, EM ADIÇÃO, abster-se do uso de drogas alucinógenas de quaisquer tipos, abster-se do uso de drogas estimulantes sexuais à base de inalantes de nitrito (que comprovadamente causam Sarcoma de Kaposi), abster-se do uso de remédios ou medicamentos sem prescrição médica, realizar alimentação saudável, nutritiva, em boa quantidade e variada, possuir hábitos de vida saudáveis (horários corretos para dormir, alimentação, trabalho, exercícios físicos, etc.), evitar o adoecimento repetido e subseqüente por inúmeras doenças infecciosas, que acarretam tratamento quase que contínuo com antibióticos e outros remédios, as quais doenças normalmente são decorrentes de promiscuidade, ou de um extremo descuido com hábitos higiênicos básicos e cuidados elementares com a saúde (não se agasalhar suficientemente para o frio; dormir sem roupas suficientes para manter o corpo aquecido; dormir no chão gelado; expor o organismo a recaída, por falta de cuidados mínimos, após ter obtido a cura de uma determinada doença; alimentação extremamente carente de vitaminas, proteínas e sais minerais; ingestão de antibióticos e outros medicamentos, às vezes inclusive de forma contínua, sem qualquer orientação médica, etc.): assim, você estará abrangendo outras possíveis causas da AIDS, declaradas por eminentes cientistas. Para clareza, repete-se: além de evitar o contágio pelo vírus HIV, você deve adotar, ADICIONALMENTE, todos os bons hábitos acima citados.Cientistas que questionam a hipótese HIV-AIDS
The Group for the Scientific Reappraisal of the HIV-AIDS Hypothesis
Criação deste Sítio: 25/6/2006
Conheça o FilmeThe Other Side of AIDS

CONTINUAÇÃO:O vírus HIV pode não ser a causa da AIDS

As declarações de Peter H. Duesberg são muitas vezes embasadas em trabalhos publicados de outros cientistas. Um dos inumeráveis argumentos apresentados por Duesberg é o de que o retrovírus HIV demora 2 dias para se multiplicar (para sua multiplicação, o HIV se hospeda numa célula de defesa e, ao final de dois dias, esta célula está morta) e, neste período, o corpo humano regenera cerca de 5% de todas as suas células T de defesa, o que, segundo ele, é mais do que suficiente para compensar as perdas causadas pelo HIV: assim, acredita Duesberg que o HIV não é capaz de causar sozinho a AIDS!Peter H. Duesberg também declara que, num esforço para racionalizar os longos intervalos entre a infecção pelo retrovírus e a manifestação da AIDS, o HIV tem sido classificado como um vírus "lento", ou seja, um tipo de retrovírus imaginado que causa a doença somente após longos períodos de incubação. Entretanto, não existe nenhum vírus lento neste sentido. Uma vez que os ácidos nucléicos e proteínas virais são sintetizados pela célula hospedeira, os vírus devem se replicar mais rapidamente do que as células invadidas (isto é, dentro de horas ou dias) para conseguir sobreviver. Podemos concluir que, de fato, pensando racionalmente, é mesmo inconcebível que um vírus possa demorar 5 ou 10 anos para começar a se multiplicar, dentro de um chamado "estado de latência", pois, pelas leis naturais de sobrevivência, nenhum ser vivo pode se dar ao luxo de não se multiplicar assim que tem a pronta oportunidade, e, se não o fizer, será eliminado pelo seu hospedeiro!Uma vez que a AIDS é definida por novas combinações de doenças convencionais, Peter H. Duesberg levanta também a hipótese de que a AIDS possa ser causada pela nova combinação de fatores patogênicos convencionais. A habitual administração de fator VIII em transfusões sanguíneas, uso de drogas, atividade homossexual de homens promíscuos crônicos, numerosas infecções parasitárias agudas, e mal nutrição crônicas — cada um destes fatores por um período de 8 anos — são, segundo Duesberg, fatores que parecem fornecer bases bioquimicamente mais tangíveis e plausíveis para a causa da AIDS do que um retrovírus inativo. Ainda, Duesberg afirma que estudos comprovam que a correlação entre estes fatores e a AIDS é de 95%! Entre este fatores, o vírus de Epistein-Barr (EBV) (infecções agudas por EBV causam, ocasionalmente, mononucleose), citomegalovírus, vírus da herpes simples, e administração de componentes sanguíneos e fator VIII tem, todos eles, sido identificados como causas de imunodeficiênicas não somente em hemofílicos HIV-positivos, mas também em HIV-negativos. Inclusive, Duesberg declara que, de fato, em hemofílicos, foi demonstrado que a dose de fator VIII recebido é diretamente proporcional às imunodeficiências subseqüentes (no passado, antes da hipótese HIV—AIDS, numerosos hematologistas tinham noticiado imunodeficiência e correspondentes infecções em hemofílicos que se submetiam a tratamento profilático de hemofilia de longa duração recebendo fatores de coagulação de derivados sanguíneos: muitos destes hematologistas tinham avançado para a hipótese proteínas-externas — hemofilia — AIDS, afirmando que tranfusões, em tratamentos de longa duração em hemofílicos, contendo proteínas externas contaminando o fator VIII comercial, e possivelmente o próprio fator VIII, poderiam ser a causa de imunossupressão em hemofílicos). Duesberg afirma também que tem sido documentado que a má nutrição crônica em proteínas, em conjunto com infecções parasitárias, são causas de imunodeficiência de células T, especialmente nos países em desenvolvimento. Duesberg também questiona se o HIV é capaz de causar Sarcoma de Kaposi, uma vez que a diminuição do uso de drogas inalantes de nitrito, por homossexuais masculinos, nos Estados Unidos, causou decréscimo da incidência do Sarcoma de Kaposi em homossexuais. (Fonte: Proc. Natl. Acad. Sci. USA, vol. 86, páginas 755-764 de fevereiro de 1989).Peter H. Duesberg publicou inúmeros relatos científicos e livros sobre o tema, desde 1987, como por exemplo: "HIV Is Not the Cause of AIDS" (tradução: HIV não é a Causa de AIDS), artigo científico publicado em Science nº 241, páginas 514 a 517, de 29 de julho de 1988; "Can Epidemiology Determine Whether Drugs or HIV Cause AIDS?" (tradução: Pode a Epidemiologia Determinar se Drogas ou HIV causa AIDS?), artigo científico publicado em AIDS — Forschung (AIFO) n° 12, páginas 627 a 635, de dezembro de 1993, sendo seu último livro, de 2003, denominado "The Chemical Bases of the Various AIDS Epidemics" (tradução: As Bases Químicas das Várias Epidemias de AIDS).Peter H. Duesberg afirma, no artigo científico citado acima (Science nº 241), entre outras coisas, que o HIV não pode ser a causa da AIDS porque ele falha em sua inserção nos postulados clássicos para determinação do agente infeccioso causal de uma doença, estabelecidos por Robert Koch e Jacob Henle. Os postulados originais foram primeiramente criados por Henle cerca de 50 anos antes das bactérias e vírus terem sido descobertos como patógenos. Contudo, seu texto foi definitamente formulado por Koch para a distinção causativa a partir de outras bactérias, à época, quando bacteriologistas aplicavam novas ferramentas desenvolvidas na pesquisa por micróbios patogênicos encontrados em toda sorte de bactérias em humanos. Esta situação é completamente similar ao nosso corrente aumento de capacidade em demonstrar vírus. Duesberg afirma que o HIV não poder ser considerado causa da AIDS porque este retrovírus não fecha com os postulados de Koch, a saber:1. HIV está em violação ao primeiro postulado de Koch porque não é possível detectar vírus livre, pró-virus ou RNA viral em todos os casos de AIDS. Ainda, nos Estados Unidos, o Centers for Disease Control (CDC) tem estabelecido diretrizes para diagnose da AIDS quando toda evidência laboratorial para HIV é negativa;
2. Em violação ao segundo postulado de Koch, o HIV não pode ser isolado de 20 a 50% dos casos de AIDS. Além disto, a "isolação" é muito indireta. Ela depende de ativar o pró-virus dormente em milhões de células suscetíveis multiplicadas in vitro a partir do sistema imune supressivo do hospedeiro (ser humano).
3. Em violação ao terceiro postulado de Koch, HIV puro não reproduz AIDS quando inoculado em chimpanzés ou acidentalmente em humanos saudáveis (notas: 1ª) estudos epidemiológicos mostram que a soro-conversão por acidentes entre os profissionais da saúde com material contaminado de aidéticos é realmente desprezível numericamente, embora existam relatos de contaminação; aqui, talvez Duesberg faça comparação com outras doenças infecciosas, que muitas vezes causam a contaminação acidental de médicos e enfermeiros na lida com seus pacientes, normalmente por instrumentos, como acidentes com agulhas e seringas, das quais contaminações poderíamos citar como exemplo as hepatites e outras inúmeras doenças infecto-contagiosas: no caso da AIDS, realmente a infecção hospitalar de profissionais da saúde por acidentes praticamente inexiste, em contraposição ao grande número de contaminações acidentais que se verifica em outras doenças; 2ª) realmente é extremamente estranho que se considere que o vírus HIV cause a imunodeficiência generalizada a que chamamos de AIDS, definida muitas vezes pela manifestação clínica de cerca de 30 doenças diferentes em humanos, cause simplesmente NADA em chimpanzés: não é racional nos perguntarmos se a AIDS não seria causada por outro microrganismo, ainda não descoberto, ou possa mesmo ter outras causas não infecciosas, como drogas, conforme afirma Peter Duesberg?).
O Sarcoma de Kaposi (vamos chamar de SK), um tipo de câncer, tem sido considerado como a melhor doença definidora para o diagnóstico de AIDS. Entretanto, Peter H. Duesberg declara que diversos pesquisadores tem encontrado SK em dezenas de pacientes que não são portadores de HIV e AIDS nos Estados Unidos, e ainda que o SK está se tornando muito menos freqüente em pacientes homossexuais masculinos com AIDS do que há tempos atrás. Duesberg afirma que estes pesquisadores estão agora admitindo francamente que o SK deva ter como causa "um desconhecido agente infeccioso" mais do que o HIV, embora o SK seja ainda chamado de AIDS quando ele ocorre em combinação com HIV. Peter H. Duesberg atribui o SK em homossexuais masculinos pelo uso que estes fazem de um tipo determinado de estimulante sexual, de nitratos de amido (amyl nitrates) (poppers), droga esta carcinogênica.Em 1997, Peter H. Duesberg e David Rasnick, levantam a hipótese de que a causa da AIDS seja o consumo de drogas ou AZT (artigo publicado por Continuum, Fevereiro/Março 1997 — The Drug-AIDS Hypothesis — tradução: A Hipótese Drogas-AIDS). Segundo eles, o consumo de drogas como cocaína, anfetaminas, inalantes de nitrito, heroína, passou de números insignificantes no anos 70 para atuais cerca de 8% da população dos Estados Unidos, ou seja, cerca de 20 milhões de pessoas (em 1997). Em adição, cerca de 200.000 HIV-positivos tomaram, desde 1987 (até 1997), prescrições diárias de AZT ou drogas da mesma classe e, simultaneamente, consumiram muitos outros medicamentos ortodoxos e não-ortodoxos contra HIV/AIDS. Segundo Duesberg e Rasnick, estes fatos confirmam sua hipótese de que a AIDS seja causada por drogas, baseando-se nos seguinte pontos:
1) A AIDS é uma doença nova porque é também recente o grande consumo de drogas;
2) Acima de 95% dos pacientes norte-americanos de AIDS são usuários de drogas alucinógenas ou medicamentos anti-virais há longo prazo, porque drogas causam AIDS;
3) 9 de 10 casos de AIDS são homens porque eles consomem 90% das drogas;
4) A idade da distribuição das doenças e mortes a partir de drogas e AIDS são ambas de 25 a 54 anos porque drogas causam AIDS;
5) Bebês desenvolvem AIDS a partir do compartilhamento de drogas intravenosas com suas mães durante o período de gestação;
6) O Sarcoma de Kaposi como uma doença da AIDS é restrita a homossexuais masculinos porque eles usam inalantes de nitrito carcinogênicos como estimulantes sexuais quase exclusivamente (98%);
7) O término do uso de drogas tem prevenido e uniformemente curado casos de AIDS pediátricos, de homossexuais masculinos e usuários de drogas intravenosas.
Assim, de acordo com esta hipótese de Duesberg e Rasnick, a AIDS é prevenível pela abstenção do uso de: drogas alucinógenas, estimulantes sexuais de inalantes de nitrito e drogas anti-HIV/AIDS.Conheça todo o trabalho de Duesberg visitando diretamente sua página em http://www.duesberg.com/ .

O vírus HIV pode não ser a causa da AIDS

O HIV é um vírus inofensivo? A AIDS é não contagiosa?Os testes HIV/AIDS são inúteis?As medicações para AIDS estão matando os pacientes?
"Até hoje não há nenhuma evidência científica realmente convincente para a existência do HIV. Nunca tal retrovírus foi isolado e purificado pelos métodos da virologia clássica"Dr. Heinz Ludwig Sänger, Emérito Professor de Biologia Molecular e Virologia, Max-Planck-Institutes for Biochemy, München, Alemanha. "Dominado pela mídia, por grupos de pressão especiais e por interesses de várias companhias farmacêuticas, os esforços institucionais da AIDS para controlar a doença perderam contato com o espírito aberto, com a ciência médica de exame e reexame, desde que a não provada hipótese HIV/AIDS recebeu 100% de todos os fundos de pesquisa enquanto todas as outras hipóteses foram ignoradas."
Dr. Ettiene de Harven, Emérito Professor de Patologia, Universidade de Toronto, Canadá."A sentença de morte que acompanha o diagnóstico de AIDS deve ser abolida."Dr. Alfred Hässig, (1921-1999), antigo Professor de Imunologia na Universidade de Bern, Suíça, e antigo diretor do Banco de Sangue Suíço da Cruz Vermelha.RECOMPENSA DE £ 1000; PARA QUEM CONSEGUIR; PROVAR QUE O HIV EXISTEOs dados que você vai ler a seguir representam uma pequena introdução ao tema, e foram extraídos e traduzidos de http://www.virusmyth.net, sítio da internet que reúne, por um grande esforço pessoal de seus criadores, mais de 1.200 páginas e acima de 850 artigos com informações sobre a controvérsia científica existente a respeito do HIV ser ou não o agente causador da AIDS.Em 1984, nos Estados Unidos, Robert Gallo do America's National Institutes of Health e, na França, Luc Montagnier do Instituto Pasteur, declararam, independentemente, que haviam descoberto o agente causador da AIDS, o retrovírus HIV (Human Immunodeficiency Virus).Não obstante, o bioquímico norte-americano Kary Mullis, ganhador do Prêmio Nobel de Química em 1993 pela invenção do teste PCR (Polymerase Chain Reaction), técnica usada em testes de AIDS, afirma, desde 1994, em diversos artigos, que não há provas de que o HIV seja o causador da AIDS.Kary Mullis, Bioquímico (Estados Unidos), ganhador do Prêmio Nobel de Química em 1993. Ele afirma: “Se há evidência que HIV causa AIDS, devia haver documentos científicos que, ou sozinhos ou coletivamente, demonstrassem aquele fato, ao menos com uma alta probabilidade. Não existe tal documento.” (Sunday Times, London, 28/11/1993)As declarações de Kary Mullis são muitas vezes embasadas em trabalhos publicados de outros pesquisadores, e muitas de suas afirmações são feitas em conjunto com outros cientistas. Mullis declara, entre outras afirmações, que não existe nenhum relato científico que prove que o HIV é a causa da AIDS.Afirma também que, mesmo em pacientes em estágio avançado de AIDS, com baixa contagem de células de defesa T4, apenas uma em cada 40 células T4 é morta pelo HIV, o que não seria suficiente para causar a AIDS, visto o "exército" de defesa do organismo, neste caso, possuir 40 "soldados" vivos para cada 1 morto diretamente pelo HIV!Kary Mullis declara que, quando perguntado sobre o que, na opinião dele, causa então a AIDS, responde que acredita que o sistema imunológico é como um camelo: se você carregá-lo demais, ele não suporta o peso. Ou seja, Mullis afirma que a AIDS poderia ser simplesmente o resultado de infecções subseqüentes e múltiplas por várias doenças (nós poderíamos citar como exemplos gonorréia, sífilis, hepatites, etc.), contraídas por relações sexuais com múltiplos parceiros: se um indivíduo com hábitos promíscuos tem relações sexuais com 300 parceiros diferentes durante 1 ano, e cada um destes parceiros, também em promiscuidade, teve relações com outros 300, fazendo a conta veremos que o primeiro indivíduo teve, na verdade, indiretamente, relação sexual com 90.000 parceiros diferentes em 1 ano! Assim, Mullis declara que este indivíduo acaba tendo 90.000 vezes mais chance de entrar em contato com incontáveis tipos de diferentes agentes infecciosos do que o indivíduo que tem apenas um parceiro sexual. Podemos inferir, destes fatos, que o indivíduo promíscuo passa o tempo todo, durante o ano, se tratando das doenças sexualmente transmissíveis que contrai continuamente, como gonorréia, sífilis, e outras e, por isto, é obrigado a tomar, também de forma contínua, antibióticos e outros medicamentos, que certamente causam grande mal ao organismo como um todo. Kary Mullis declara que, como um camelo carregado com peso demais, o sistema imunológico não tem capacidade de responder a tantas doenças, e chega um determinado momento que este camelo literalmente "arreia". Paralelamente a estas contínuas infecções, o indivíduo promíscuo, muitas vezes, é ativo consumidor de drogas e possui péssimos hábitos alimentares, o que deprime ainda mais o sistema imune de seu organismo."Eu penso que zidovudine [AZT] nunca foi realmente avaliado de maneira correta e que sua eficácia nunca esteve provada, mas sua toxicidade certamente é importante. E eu penso que ele está matando muitas pessoas. Especialmente em doses elevadas. Eu pessoalmente penso que não tem valor usá-lo sozinho ou em combinação de qualquer modo." (Continuum, Outubro de 2000)Dr. Andrew Herxheimer, Emérito Professor de Farmacologia, U K Cochrane Centre, Oxford, InglaterraKary Mullis também declara que o AZT (Azidothymidine), estaria levando à morte, desnecessariamente, qualquer soro-positivo de HIV, uma vez que, segundo ele, não há provas de que o HIV cause a AIDS, sendo este medicamento, segundo Mullis, de toxicidade mortal. De fato, o AZT (Azidothymidine), foi criado na década de 60 para tratamento quimioterápico de câncer, e é reconhecidamente depressor do sistema imunológico. Mullis afirma que o AZT tem capacidade de matar o HIV, e, ao mesmo tempo, impedir a multiplicação de todas as células do seu corpo, inclusive das células do sistema imunológico T4, ou seja, as próprias células que se declara serem o alvo de ataque do vírus HIV: Mullis afirma que o AZT fará você adoecer. Kary Mullis declara ainda que, na quimioterapia para o tratamento de câncer, a administração de determinadas drogas é limitada racionalmente apenas a um número determinado de sessões, e o paciente pára de sofrer a administração daqueles medicamentos específicos; já no caso da AIDS, ao contrário, é prescrito para o portador do HIV tomar o AZT de forma contínua: segundo Mullis, que considera o AZT um veneno mortal, não há sentido em prescrever a um paciente a ingestão de um veneno, de forma contínua, até que o paciente morra pela própria ingestão deste veneno.Poderíamos dizer que realmente é brutal e intrigante o fato de ser prescrito, como único tratamento, drogas tão tóxicas, e que terminam por causar a depressão do próprio sistema imunológico, tão necessário para combater um suposto vírus que ataca justamente o sistema imune: parece um contra-senso que estes sejam os únicos anti-virais prescritos, uma vez que, por lógica simples, precisaríamos de medicamentos ou ações capazes de fazer exatamente o oposto, ou seja, recompor o sistema imunológico e, ao mesmo tempo, preservar a integridade da saúde do paciente, sem molestá-la diretamente, para que o seu corpo pudesse combater quaisquer doenças! Pior do que isto tudo: se uma pessoa soro-positiva por HIV nunca viesse a desenvolver a AIDS, seja porque o HIV não fosse a causa da AIDS, seja porque o seu corpo tem resistência suficiente ao HIV (mesmo que este fosse a causa da AIDS), caso prescrevêssemos AZT ou seus semelhantes a esta pessoa, não estaríamos então condenando-a à morte, não pelo HIV ou AIDS, mas sim pela ingestão contínua da droga tóxica mortal?Visite a página de Kary Mullis em: http://www.karymullis.comOutros importantes cientistas renomados fazem afirmações semelhantes: Peter H. Duesberg, proeminente virologista, Ph.D e professor de Biologia Celular e Molecular da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos E.U.A., pioneiro na pesquisa em retrovírus, o primeiro cientista a isolar um gene do câncer, membro da U.S. National Academy of Sciences, levanta a hipótese de que o HIV não é capaz de causar AIDS, e que esta doença seria sim causada pelo consumo de drogas, outros fatores de risco não infecciosos e, ainda, que o próprio AZT (Azidothymidine), usado no tratamento da AIDS, seria, segundo Duesberg, um péssimo medicamento, capaz de causar a morte do paciente, e ao mesmo tempo, ser mais um agente causador de AIDS!Dr. Peter H. Duesberg, Professor de Biologia Celular e Molecular da Universidade de Berkeley, Califórnia, Estados Unidos. Nascido na Alemanha em 2/12/1936. Isolou o primeiro gene do câncer através de seu trabalho sobre retrovírus em 1970, e mapeou a estrutura genética destes vírus. Isto, e seu subseqüente trabalho no mesmo campo, resultou em sua eleição para a National Academy of Sciences (Estados Unidos) em 1986. Ele propõe a hipótese de que o vírus HIV não é capaz de causar a AIDS e que esta doença é resultado do consumo, por longo tempo, de drogas alucinógenas e do próprio AZT (remédio que é usado para prevenir ou tratar a AIDS).

Quem sou eu

RIO DE JANEIRO, RIO DE JANEIRO, Brazil
SOU MULHER, MÃE, ESPOSA E PROFISSIONAL DE ENSINO. SOU PEDAGOGA E MINISTRO AULAS DE APOIO PEDAGÓGICO PARA CRIANÇAS E JOVENS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM OU BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR E DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. TAMBÉM TRABALHO NO PROJETO ESCOLA ABERTA, QUE OFERECE CURSOS E OFICINAS GRATUITAS AOS ALUNOS DA ESCOLA E A COMUNIDADE EM REDOR. FORA O LADO PROFISSIONAL, GOSTO DE MÚSICA, DANÇAR, CANTAR, LER, ESTUDAR, ESCREVER, VER FILMES, NOVELAS, ETC SOU INTUITIVA, CRIATIVA E BONITA...

Seguidores